MP da Paraíba pede manutenção da prisão preventiva e nega domiciliar para médico acusado de estupro

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Órgão também solicita transferência do réu para a Paraíba e intimação para alegações finais.

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) solicitou, nesta sexta-feira (14), a manutenção da prisão preventiva do médico pediatra Fernando Paredes Cunha Lima, acusado de estupro de vulnerável contra quatro crianças. O órgão também se manifestou contra o pedido de prisão domiciliar feito pela defesa e reforçou a necessidade da transferência do réu de Pernambuco para a Paraíba, conforme solicitado pelos assistentes de acusação.

O pedido foi formalizado em um documento assinado pelos promotores de Justiça Bruno Leonardo Lins e Judith Maria de Almeida Lemos Evangelista, que rejeitaram a solicitação da defesa para que o médico cumprisse prisão domiciliar ou permanecesse detido no Recife. O MP argumenta que não há justificativa legal para a concessão do benefício e que a prisão preventiva deve ser mantida para garantir a ordem pública e evitar possíveis interferências no processo.

Além disso, o Ministério Público solicitou a intimação imediata das partes envolvidas, incluindo os assistentes de acusação e a defesa do réu, para apresentarem suas alegações finais. O órgão destacou que a instrução do processo foi encerrada desde novembro de 2024, e que novos pedidos da defesa não devem atrasar o andamento do caso.

Com a manifestação do MP, o caso avança para a fase final, em que as partes apresentarão seus argumentos antes da decisão judicial. A expectativa é que a Justiça analise os pedidos e defina os próximos passos do processo, que envolve um dos crimes de maior repercussão no estado.

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