PEC da Blindagem avança na Câmara com apoio da maioria dos paraibanos

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Apenas dois deputados da Paraíba votaram contra a proposta que dificulta prisão e processos criminais contra parlamentares.

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (16), a chamada PEC da Blindagem, que impõe novas barreiras à prisão e ao processamento criminal de parlamentares. O texto foi aprovado em dois turnos: no primeiro, foram 353 votos favoráveis, 134 contrários e uma abstenção; no segundo, 344 a favor e 133 contra. A proposta segue agora para análise do Senado.

A medida tem gerado forte reação de setores do Judiciário, da imprensa e da sociedade civil, que veem na proposta um retrocesso à responsabilização de políticos e um afrouxamento das regras que hoje permitem investigar e punir eventuais crimes cometidos por deputados e senadores.

Como votou a bancada da Paraíba

Na bancada paraibana, apenas Luiz Couto (PT) e Ruy Carneiro (Podemos) votaram contra a PEC nos dois turnos. Os demais seguiram favoráveis, incluindo o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), que liderou os trabalhos e votou “sim” nas duas votações.

Confira como votaram os deputados da Paraíba:

1º turno:

  • Hugo Motta (Republicanos) – Sim

  • Aguinaldo Ribeiro (Progressistas) – Sim

  • Cabo Gilberto Silva (PL) – Sim

  • Mersinho Lucena (Progressistas) – Sim

  • Romero Rodrigues (PSC) – Sim

  • Murilo Galdino (Republicanos) – Sim

  • Wellington Roberto (PL) – Sim

  • Ruy Carneiro (Podemos) – Não

  • Wilson Santiago (Republicanos) – Sim

  • Gervásio Maia (PSB) – Sim

  • Dr. Damião (União Brasil) – Sim

  • Luiz Couto (PT) – Não

2º turno:

  • Hugo Motta (Republicanos) – Sim

  • Aguinaldo Ribeiro (Progressistas) – Sim

  • Cabo Gilberto Silva (PL) – Sim

  • Mersinho Lucena (Progressistas) – Ausente

  • Romero Rodrigues (Podemos) – Sim

  • Murilo Galdino (Republicanos) – Sim

  • Wellington Roberto (PL) – Sim

  • Ruy Carneiro (Podemos) – Não

  • Wilson Santiago (Republicanos) – Sim

  • Gervásio Maia (PSB) – Sim

  • Dr. Damião (União Brasil) – Sim

  • Luiz Couto (PT) – Não

Nesta quarta-feira (17), está prevista a votação dos destaques à proposta. Após essa etapa, o texto segue para análise no Senado, onde também precisa passar por dois turnos de votação para ser promulgado.

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