Deputado defende manutenção da lei, mas questiona período de proteção para candidatos condenados
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), afirmou em entrevista à imprensa paraibana que não há interesse em reduzir ou flexibilizar a Lei da Ficha Limpa. No entanto, ele criticou o tempo de inelegibilidade imposto pela legislação, argumentando que o prazo pode ser excessivo em alguns ca
Motta ressaltou que a lei é um instrumento essencial para garantir a moralidade na política, mas defendeu que a duração da inelegibilidade precisa ser debatida. “A Lei da Ficha Limpa é um avanço para o país, mas precisamos discutir se o tempo de inelegibilidade aplicado em algumas situações não acaba sendo desproporcional
A Lei da Ficha Limpa, sancionada em 2010, impede que políticos condenados por órgãos colegiados disputem eleições por até oito anos. O prazo é um dos principais pontos de contestação entre parlamentares que defendem ajustes na norma, sem comprometer sua efetividade no combate a corrupção.